terça-feira, 28 de maio de 2013

Hermes Aquino - Desencontro De Primavera [vinyl rip]


Hermes Aquino é gaucho de Rio Grande. Nasceu em 21 de maio de 1949. Publicitário, poeta, compositor, músico e cantor brasileiro. É autor da canção Nuvem Passageira, que fez enorme sucesso no ano de 1976 e foi tema da novela "O Casarão" (em uma entrevista em 2010, Tom Zé afirmou que gostaria de ter sido o compositor dessa canção)1 . No mesmo ano a canção foi apresentada numa das edições do programa Fantástico, da Rede Globo, num clipe filmado no calçadão da Praia de Copacabana.

"Nuvem Passageira" fez tanto sucesso que muitos costumam pensar que sua carreira resume-se somente a ela. Na verdade, ele tem outros sucessos, embora de menor porte, como "Longas Conversas", "Desencontro de Primavera", ambas de 1976, "Santa Maria", "Chuva de Verão" e "Senhorita", estas de 1978. E sua carreira já vinha de dez anos antes, inclusive como raro representante gaúcho do tropicalismo: "Você Gosta?", parceria sua com Tom Zé, foi gravada por este e pelo grupo Liverpool em 1969, e "Planador", parceria com sua prima Laís Marques, está nos únicos álbuns do Liverpool e do grupo carioca Os Brazões. Além disso, "Sala de Espera", parceria com Laís Marques (e defendida por esta no Quarto Festival Internacional da Canção, em 1969), foi regravada pelo grupo O Bando.

O primeiro sucesso de Hermes como intérprete foi "Flash", outra parceria com Laís, e com que participou do mesmo Quarto Festival Internacional da Canção. Morando em São Paulo, SP, desde a segunda metade dos anos 1960, Hermes só conseguiu gravar seu primeiro LP, Desencontro de Primavera em 1977, pelo selo Tapecar; no ano seguinte, mudou-se para a gravadora Capitol, que lançou seu segundo LP, Santa Maria. Mas Hermes desentendeu-se com a gravadora - o que fez com que este LP não repetisse o sucesso do anterior - a ponto de voltar a seu estado natal, onde vive até hoje como produtor de jingles. Mas está preparando um retorno, tendo inclusive canções recentes já gravadas em português e em inglês.

Também foi programador musical da Rádio Continental 1120 AM na cidade de Porto Alegre e compositor de jingles no Rio Grande do Sul.

Em 2000, a banda Karnak regravou a canção "Nuvem Passageira" no álbum Estamos Adorando Tóquio.2 A famosa dupla gaúcha Kleiton e Kledir gravou a canção no album Clássicos do Sul, de 1999. Em 2008, O cantor Tunai registrou a canção no DVD "Um Barzinho, Um Violão - Novela 70". Humberto Gessinger, líder da banda Engenheiros do Hawaii declarou há alguns anos num programa de uma rádio gaúcha a admiração do grupo pela música.
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1. desencontro da primavera
2. cuidado
3. pedras no meu caminho
4. longas conversas
5. cavaleiro do sul
6. 2010
7. eu quero ser teu rei
8. coração
9. guantanamo
10. bola louca e colorida
11. nuvem passageira
12. prenda minha
[Negrinho do Pastoreiro/Balaio/Meu Boi Barroso]













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"Há braços"

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ópera do Malandro (de Chico Buarque) - vinyl rip


Lançado em 1979, o disco traz músicas do musical homônimo, de autoria de Chico Buarque, baseado na Ópera dos Mendigos, de 1728, de John Gay, e na Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O musical estreou na cidade do Rio de Janeiro, em julho de 1978 e foi recriado na cidade de São Paulo, em outubro de 1979, ambos sob a direção de Luiz Antônio Martinês Corrêa.

O filme Ópera do Malandro estreou em 1986, sob direção de Ruy Guerra, baseado no musical. A trilha sonora do filme foi lançada também em 1986.

Ambientada em um bordel, ela conta a história de um malandro carioca, tentando sobreviver nos anos 40, final da ditadura de Getúlio Vargas – clima bem parecido com o de 1978. Como espetáculo musical, que é, a trama gira em torno de Max, ídolo dos bordéis. A temática, como não poderia deixar de ser, retrata a malandragem brasileira no submundo da cidade do Rio de Janeiro, com todos os ingredientes capazes de nos transportar àquela época, com a chegada das meias de nylon e dos produtos norte-americanos, que entravam clandestinamente. Não muito diferente da cena das falsificações vendidas pelos camelôs de nossa cidade maravilhosa.

O cenário é a Lapa das prostitutas e da pancadaria; o período – a década de 40 – com a Guerra assolando o mundo e mandando seus ecos para o Brasil. A Ópera do Malandro põe em cena a rivalidade entre o contrabandista Max Overseas e Fernandes de Duran, o dono dos prostíbulos da Lapa. Bem no meio da briga está Terezinha, a filha única de Duran e de Vitória, que se casa com Max sob as bênçãos do Inspetor Chaves, o Tigrão, que "trabalha" para os dois contraventores. O casamento é o golpe final na família Duran: o desgosto dos pais de Terezinha – e, naturalmente, a ameaça aos negócios – é o gatilho da trama em que todos tentam tirar vantagem de todos. A peça cria, ainda, outros personagens inesquecíveis, como Geni e Lúcia, esta última filha de Tigrão e rival de Terezinha.

Na época, a peça criou um bordão popular "joga pedra na Geni", da canção Geni e o zepelim, cantada por Chico Buarque. Geni é uma prostituta que se deita com qualquer um e, por isso, é desprezada pelos supostos cidadãos de bem. Um belo dia, aparece um militar poderoso que ameaça dizimar tudo, mas cai de amores pela Geni e promete poupar a cidade se ela deitar-se com ele. Geni reluta, a população implora, ela atende. O poderoso chafurda nas suas carnes a noite inteira e parte ao amanhecer. Quando Geni, crente que agora tinha o respeito de todos, se prepara para dormir, começa a gritaria: "Joga pedra na Geni".

Na Ópera do Malandro, Chico Buarque faz citação explícita a várias obras famosas, como, por exemplo, a Carmen, de Georges Bizet. Também a canção final de Os Saltimbancos, aquela do "todos juntos somos fortes...", é integralmente uma melodia de Beethoven.



DISCO 1 - lado A

01 - O Malandro - MPB-4
    (Die Moritat Von Mackie Messer)
    (K.Weill - B.Brecht - Adaptação de Chico Buarque)
02 - Hino de Duran - Chico Buarque & A Cor de Som
03 - Viver de Amor - Marlene
04 - Uma Canção Desnaturada - Chico Buarque & marlene


DISCO 1 - lado B

05 - Tango do Covil - MPB-4
06 - Doze Anos - Chico Buarque & Moreira da Silva
07 - O Casamento dos Pequenos Burgueses - Chico Buarque & Alcione
08 - Terezinha - Zizi Possi
09 - Homenagem ao Malandro - Moreira da Silva


DISCO 2 - lado A

10 - Folhetim - Nara Leão
11 - Ai, Se Eles Me pegam Agora - Frenéticas
12 - O Meu Amor - Marieta Severo & Elba Ramalho
13 - Se Eu Fosse O Teu Patrão - Turma do Funil
14 - Geni e O Zepelim - Chico Buarque


DISCO 2 - lado B

15 - Pedaço de Mim - Gal Costa & Francis Hime
16 - Opera - 'Cantores Líricos': Alexandre Trick, Diva Pierante,
                    Glória Queiroz & Paulo Fortes.
   (Adaptação e texto Chico Buarque sobre trechos de:
    ''Rigoletto'' de Verdi;
    ''Carmen" de Bizet;
    ''Aida'' de Verdi;
    ''La Traviata'' de Verdi e ''Tannhauser'' de Wagner
17 - O Malandro Nº 2 - João Nogueira
    (Die Moritat Von Mackie Messer)
    (K.Weill - B.Brecht - Adaptação de Chico Buarque) 
  













Chico Buarque - Homenagem Ao Malandro






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"Há braços"

Colors (As cores da Violência) Soundtrack

Colors (No Brasil: As Cores da Violência) é um filme de crime e drama norte-americano de 1988, estrelando Sean Penn e Robert Duvall e dirigido por Dennis Hopper. Ele foi gravado em South Los Angeles e conta a história de um policial envolvido na guerra entre as gangues Bloods e Crips.

A trilha sonora do filme, lançado em 12 de abril de 1988, pela Warner Bros Records, consiste principalmente de hip hop. A trilha sonora é mais lembrada por sua faixa-título realizada por Ice-T.

Para matar a saudade de quem viveu sua adolescência nos anos 80: Colors TSO




   
1. "Colors"—4:25 (Ice-T)
    2. "Six Gun" (Dr. Dre remix)—4:57 (Decadent Dub Team)
    3. "Let the Rhythm Run"—3:22 (Salt-n-Pepa)
    4. "Raw" (original mix)—4:06 (Big Daddy Kane)
    5. "Paid in Full" (Coldcut Remix)—7:07 (Eric B. & Rakim)
    6. "Butcher Shop"—3:44 (Kool G. Rap & D.J. Polo)
    7. "Mad Mad World"—4:47 (The 7A3)
    8. "Go on, Girl"—3:03 (Roxanne Shanté)
    9. "A Mind is a Terrible Thing to Waste"—4:28 (M.C. Shan)
    10. "Everywhere I Go (Colors)"—4:34 (Rick James)



Ice-T - Colors [Official Video HD]




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"Há braços"

terça-feira, 21 de maio de 2013

Ray Manzarek... The Doors... Perdemos mais um...

O som do seu órgão era um dos mais reconhecíveis da música rock. Ray Manzarek, fundador dos Doors, morreu aos 74 anos, na Alemanha, onde recebia tratamento para um cancro.

A imagem do seu tronco curvado sobre as teclas, uma das mãos desenhando linhas de baixo, a outra divagando pelo órgão, ficarão para sempre associadas a uma banda, os Doors, e a um tempo, os anos 1960. Ray Manzarek foi um dos instrumentistas que melhor os representou e foi, até ao fim da vida, nesta segunda-feira, totalmente um filho das ambições estéticas e dos sonhos de reinvenção e despertar espiritual desse tempo. Um romantismo perfeitamente ilustrado no início de tudo. Manzarek encontrou Jim Morrison, colega da mesma faculdade de Los Angeles, na praia de Venice. Morrison mostrou-lhes algumas letras que escrevera. "Moonlight drive": "Let's swim to the moon / Let's climb to the tide". Os Doors nasciam ali, naquela tarde.

Ray Manzarek morreu nesta segunda-feira numa clínica em Rosenheim, na Alemanha, onde se encontrava a receber tratamento para um cancro. Tinha 74 anos.Nascido em Chicago, amante do blues e do jazz, fundaria os Doors com Jim Morrison em 1965. Dois anos depois, com a edição do homónimo álbum de estreia, a banda tornar-se-ia um dos fenómenos da década, atingindo o coração do circuito pop com as letras provocadoras e enigmáticas de Morrison e música que reproduzia na perfeição aquilo que Manzarek definia como uma entrega "dionisiaca" à vida, constantemente no fio da navalha.Se Morrison era todo ele excesso e descontrolo, Manzarek era o músico metódico que, apoiado pelo guitarrista Robbie Krieger e pelo baterista John Densmore, traduzia em som essa tentação pelo abismo, aproximando a música do precipício, mas impedindo-a de entrar em queda livre.
Até 1971, data da morte de Jim Morrison e da edição de "LA Woman", o último álbum do vocalista com os Doors, Ray Manzarek firmou com a banda o seu legado na história da música popular urbana. Álbuns como "Strange Days" ou "Morrison Hotel" e canções como "Light my fire", "The end", "When the music's over" ou "Riders on the storm" têm a marca do seu talento que, segundo o próprio, residia mais na liberdade da imaginação que na força do virtuosismo. "Sou basicamente uma espécie de pianista de 'cocktail jazz'. Serei o primeiro a admitir que não sou um teclista muito bom", terá afirmado um dia.

Nascido verdadeiramente para a música com os Doors, nunca se libertaria verdadeiramente da sombra da banda (nem, na verdade, parecia desejá-lo). A carreira a solo foi discreta e os Doors, quer nos livros de memórias, quer nas digressões revivalistas, um porto seguro a que regressou sempre.Robbie Krieger, que o acompanhou nos últimos anos, declarou em comunicado: "Sinto-me feliz por ter podido tocar as canções dos Doors com ele durante a última década. Ray foi uma grande parte da minha vida e irei sentir a sua falta para sempre".

Descanse em paz, Ray.


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--==The Doors In Concert CD 01==--

 01 - Who Do You Love
 02 - MEDLEY:
    Alabama Song
    Backdoor Man
    Love Hides
    Five To One
03 - Build Me A Woman
 04 - When The M usic's Over
 05 - Universal Mind
 06 - Petition The Lord With Prayer
 07 - MEDLEY:
    Dead Cats, Dead Rats
    Break On Throught, #2
 08 - The Celebration Of The Lizard (MEDLEY):
    Lions In The Street
    Wake Up
    A Little Game
    The Hill Dwellers
    Not To Touch The Earth
    Names Of The Kingdom
    The Palace Of Exile
 09 - Soul Kitchen


--==The Doors In Concert CD 02==--

 01 - Roadhouse Blues
 02 - Gloria
 03 - Light My Fire (including 'Graveyard Poem')
 04 - You Make Real
 05 - Texas Radio & The Big Beat
 06 - Love Me Two Times
 07 - Little red Rooster (with John Sebastian in Harmonica)
 08 - Moonlight Drive (including 'Horse Latitudes')
 09 - Close To You
 10 - Unknown Soldier
 11 - The End


The Doors "In Concert" é uma "compressão" de gravações ao vivo anteriormente encontradas nos albuns:
"Absolutely Live", "Alive She Cried" e "Live At The Hollywood Bowl" com exceção de "The End" que não havia sido gravada nessa versão"

Compilação lançada em 1991. Gravadas entre 1968 e 1970 em Los Angeles, New York, Boston, Philadelphia, Pittsburgh, Detroit e Copenhagem
   
Jim Morrison - Vocals
Ray Manzarek - Organ, Keyboard Bass (& Lead vocals on "Close To You")
Robby Krieger - Guitar
John Densmore - Drums & Percussion




The Doors - Break On Through (To The Other Side)





Senha para o arquivo: D1991-InC




"Há braços"

terça-feira, 14 de maio de 2013

Stress - Flor Atômica


Nos anos 80, o rock (e heavy metal) começou a ganhar mais espaço na mídia. Animados com tal divulgação, o baterista André Chamon e o vocalista Roosevelt Bala resolveram se mudar definitivamente para o Rio de Janeiro, em busca de novas oportunidades para a Stress. Chamaram o tecladista Leonardo Renda e o guitarrista Paulo Gui, que estavam em Belém, mas estes não puderam viajar para o Rio. Lembraram-se do guitarrista Alex Magnum e do baixista Bosco, que haviam visto tocar em uma banda de Niterói, chamada Metal Pesado, e os convidaram para a gravação.

E foi assim que a Stress lançou, em 1985, o seu segundo LP: Flor Atômica através de uma gravadora multinacional, a PolyGram.

A Stress foi convidada pela TV Globo para defender uma música chamada “Os Jovens Não Devem Morrer” no “Festival dos Festivais”, e seus membros viajaram para Recife para participar da primeira etapa a ser realizada no dia 27 de julho de 1985. O arranjador oficial do festival, César Camargo Mariano, gostou tanto do trabalho da Stress que deu carta branca para que a banda fizesse o seu próprio arranjo. Após já haverem ensaiado a música e a movimentação de palco, o autor da música começou a criar problemas e a tentar interferir no arranjo da STRESS, dizendo que havia ficado muito pesado.

Foi também em 1985 que a TVE do Rio de Janeiro produziu o primeiro "videoclipe" da Stress, com a canção "Flor Atômica". Este trabalho foi veiculado no programa "Fantasia", em uma época em que o formato de "clips" ainda era novidade e não era divulgado como nos dias de hoje.

    01 - Heavy Metal
    02 - Não Desista
    03 - Mate o Réu
    04 - Flor Atômica
    05 - Esperando o Messias

    06 - Forças do Mal
    07 - Inferno Nuclear
    08 - Sodoma e Gomorra
    09 - Tributo ao Prazer
    10 - Jennie


Os músicos
  • Alex Magnum (guitarra)
  • André Chamon (vocal e bateria)
  • Bosco (baixo)
  • Roosevelt "Bala" (vocal)

Stress - Flor Atômica






Senhas do arquivo: S-85-F_A



"Há braços"

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dércio Marques - Segredos Vegetais


Dércio Marques faz uma viagem clorofilada pelo reino vegetal, aproximando do ouvinte uma ecologia da relação dos vegetais com seres elementais e das pessoas simples do campo. Milharal, duendes, sacis, ondinas e uma infinidade de seres povoam esse lindo disco lançado na prévia do movimento que resultou com uma nova postura dos habitantes do planeta frente a devastação do meio ambiente. 



DISCO 1:

Lado A - Liana  

01 - Tema da flor da noite [Segredos] (Dércio Marques)  
02 - Tema do Canindé (Cecília Meireles, Diana Pequeno)  
03 - Tema do milho (Capenga)  
04 - Palhas de milho (Patinhas, Capenga)  
05 - Lambada de serpente (Cacaso, Djavan) Tema do milho (Capenga)  
06 - Avati-Deus do milho e das flores (Dércio Marques)  
07 - Amarela flor do dia (Guru Martins)  
08 - Tema dos segredos (Dércio Marques) Tema da flor da noite (Epílogo) (D.P.)  
09 - Campo branco (Elomar)  
10 - Natureza oculta - Arco-íris (Miltinho Edilberto)  


Lado B - Gavinha  

11 - Bela pessoa (Nilson Chaves)  
12 - Segredos vegetais (Dércio Marques)  
13 - Umbela de Umbelas I (Hilton Acioli, Dércio Marques)  
14 - Umbela de Umbelas II (Hilton Acioli, Dércio Marques)  
15 - Tema das ervas (Illo Krugli, Ronaldo Mota)
 

DISCO 2:
 
Lado C - Cipó  

16 - Circo das ilusões (João Bá, Klécius Albuquerque) Cítara medieval Dandô  
17 - Tirana [Salamanca do Jarau] (Zé Gomes, André Gomes)  
18 - Marianinha (João Bá, Vidal França)  
19 - Segredos vegetais II (Dércio Marques) Se o meu jardim der flor (Zé Renato-Xico Chaves)
 
Lado D - Hera  

20 - Vôo noturno (Dércio Marques)  
21 - Jojobaleia (João Bá, Dércio Marques)  
22 - Cantiga de ninar Arícia (Paulinho Farias)  
23 - Tema dos meninos de volta ao mar (Paulinho Farias)  
24 - Concerto de arames e pássaros [Passaramedonho] (Dércio Marques)  
25 - Tema da Jurema I (D.P.)  
26 - Peleja do sisal (Fábio Paes)  
27 - Tema da Jurema II (D.P)


Dércio Marques - Segredos Vegetais


Arranged by:
Dércio Marques
Paulo Farias (22,23)
Zé Gomes and André Gomes (17)

Dercio Marques - acoustic guitar (1,2,3,4,5,6,7,8,10,11,12,13,14,16,17,18,19,20,21,22,23,27), voice (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,20,21,22,25,26,27), percussion (2), viola cravo (11,13,14,15,16), organ (24), bass (26), steel acoustic guitar (9), cítara medieval (16,21), charango (17), viola caipira (18), viola requinta yamaha (18,19), ovation (19)
 

Silvio Ferraz - trompas (1,2,6), flugel (6), voice (9)
 

Klécius - bandolim (3,4,5), voice (9,16), viola caipira (12), cavacolim (16)
 

Cao Alves - bandolim (3,4,5), violão (9), voz (9)
 

Emilio (Tarancón)- quenas andinas (6), voz (9)
 

Homero Martins Jr - acoustic guitar (7)
 

Erivaldo - voice (9), sininho (9), percussion (12)
 

Toninho Carrasqueira - voice (9), flute (20)
 

Zé Gomes - voice (9), violin (10,12,17,18)
 

Manoel Pacífico - voice (9,16), percussion (12,16)
 

João Bá - voice (9)
 

Toninho Carrasqueira - flute (10)
 

Tota - flute (10,11,16), flautim (10,16)
 

Clara - flute (10)
 

Luizinho - piano (11,13,14,16), keyboards (13,14)
 

Orlando - bass(11,16)
 

Otávio - bass (13,14,16)
 

Guima - drums (13,14,16), percussion(16)
 

Guru - acoustic guitar (16), voice (16), viola cravo (16)
 

Carlinhos Brown - percussion (16,26)
 

Paulinho Faria - voice (16,21,22,23)
 

Fabinho - percussion (17)
 

André Gomes - sitar hindu (17)
 

Acaso - percussion (20)
 

Oswaldinho do Acordeon - accordion (26)
 

Fabio Paes - acoustic guitar (26)

Senha do arquivo: DM-88-s_v



"Há braços"

Dércio Marques - Terra, vento, caminho


Primeiro disco do violeiro, cantador, intérprete e compositor Dércio Marques.

Na década de 70, viajou pela América Latina, inclusive por regiões do Brasil, onde pesquisou e assimilou diversos gêneros de música regional brasileira e latino-americana. 

Esse disco contém composições suas e de compositores que, até então, eram desconhecidos do público brasileiro. Um deles é Elomar, que, anos mais tarde, tornou-se nacionalmente conhecido. Outro é o argentino Atahualpa Yupanqui (pseudônimo de Héctor Roberto Chavero), escritor, compositor, violonista e cantor. Atahualpa teve enorme importância na Argentina por ser divulgador da cultura popular daquele país. Suas composições foram cantadas por reconhecidos intérpretes, como Mercedes Sosa, Alfredo Zitarrosa, Víctor Jara, Ángel Parra, Marie Laforêt e Elis Regina. Nesse disco, Dércio interpreta duas de suas canções, sendo que uma (El Niño) é cantada em português, e, no meio dela, ele declama um belíssimo poema sobre a infância.  


1 – Tributo (volta em si)
(Claiton Negreiro)

2 – Sexta feira
(José Maria Giroldo)


3 – Le tengo Rabia al silencio
(Atahualpa Yupanqui)

4 – Gloria de Sá
(Dercio Marques)

5 - O menino – (El niño)
(Atahualpa Yupanqui, adaptação de Dercio Marques)

6- As curvas do Rio
(Elomar Figueira )

7– Malambo – Dança criolla – Criação (improviso)
(Ricardo Zenoin Morel e Dercio Marques)


8– Folia do divino – folclore brasileiro
(Laruê –Saulo Pinto Muniz – Heitor Henrique)

9– A quién nos justifica
(Antonio Machado – Décio Marques)

10-  Árvore
(Chico Gáudio – Décio Marques)


Dércio Marques - O Menino


Senha do arquivo: DM-77-t_v_c


"Há braços"